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20/12/2023

RETROSPETIVA 2023

Retrospectiva 2023


2023 foi um ano de regressos, novos começos e mudanças. Foi preenchido por bons momentos, conquistas e felicidade. Mas também teve dias menos bons, dúvidas, ansiedade e sonhos por conquistar. Tudo coisas que fazem parte da vida. 


MOMENTOS PARA RECORDAR E FESTEJAR

Carnaval. Depois de dois anos sem Carnaval por causa da pandemia, este ano foi ano de voltar ao Carnaval mais português de Portugal e soube tão bem.

Serra da Estrela. Passados muitoooos anos, voltei à Serra da Estrela. Foi um passeio bonito em família, deu para ver neve (pouca), estar mais alta do que um arco íris e conhecer uma pequena aldeia amorosa.

Beja. Dei uma escapadinha a Beja durante 24 horas. Gostei muito de conhecer mais uma cidade do Alentejo e ter um dia e uma noite de passeio fora da rotina.

D'ZRT. Em abril fui ao concerto dos D'ZRT e foi dos dias mais bonitos da minha vida. Podes ler mais aqui.

Feira do Livro. A feira do livro de Lisboa está a tornar-se uma tradição de passeio anual. Não tanto para comprar livros, mas para me perder entre bancas de editoras e respirar aquela energia de estar rodeada de outros leitores. 

Leiria. Leiria vai saber sempre a casa. Foi um onde vivi e estudei durante a minha licenciatura e onde conheci uma das minhas melhores amigas. Este ano voltei a Leiria durante um fim-de-semana para ir a um evento de Marketing com essa mesma amiga, então foi mesmo com voltar a casa.

07/06/2023

BRISAS | FÉRIAS PARA FAZER NADA

férias para fazer nada

Começo este texto com um pedido: vamos normalizar o conceito de tirar férias para fazer nada. Apenas descansar.

Escrevo-vos na minha cama, onde passei as últimas horas e vaguear entre leituras e scroll nas redes sociais. Lá fora está vento e, apesar do sol, com alguns aguaceiros de vez em quando. Ambiente propício à introspeção e descanso. Amanhã termino a minha semana de férias e pouco fiz e este foi o maior cenários destes dias. 

Não tinha grandes planos para esta semana. Queria ir à Feira do Livro de Lisboa e ver uma amiga. Foi a única coisa emocionante e o único passeio destes sete dias. O resto foi descansar. Tive tempo para me dedicar a alguns projetos, mas no conforto da minha cama, com o computador no colo, sem grande pressão nem grandes correrias.

Maio foi um mês exigente. Pareceu que teve meio ano dentro de si, foi muito cansativo e a saúde não andou nos seus melhores dias. Enfim, estava mesmo a precisar de férias e cada dia que passava, mais me agradecia por ter tirado a primeira semana de junho.

23/03/2023

SOBRE AS IDEIAS (OU FALTA DELAS)

sobre as ideias ou falta delas

As ideias são as folhas das árvores no outono. Vão caindo consoante o vento ou a fragilidade do caule. Algumas demoram mais tempo, outras caem assim que aparecem os primeiros sinais da estação. As ideias também. Há momentos em que parecem chover, outros que nos deixam numa seca incompreensível (e meio insuportável) de criatividade.

As ideias são brincadeiras de crianças e tantas são as vezes que parecem andar a brincar conosco. Espreitam numa esquina dos pensamentos e depois fogem a correr, numa espécie de jogo da apanhada ou das escondidas.

Por vezes, fico frustrada quando não me surge aquela ideia genial em cinco minutos. Este texto existe por causa disso. O meu cérebro estava vazio e precisava de canalizar a frustração para algum lado. Uma prova de que consigo criar. Um lembrete de que é normal os pensamentos não fluírem tão bem. Ora por ser um tema que não nos é tão próximo, ora por estarmos num dia menos bom. Ou até mesmo porque não. Por tantos motivos e por nenhum em especial.

20/01/2023

NOTEBOOK | SOBRE ROMANTIZAR A VIDA

Como romantizar a vida

Nos últimos tempos tenho visto vários vídeos no Tik Tok sobre o conceito de romantizar a vida. Apareceram-me dicas de como o fazer, vantagens e mini vlogs de pessoas a romantizar as suas vidas... enfim, um pouco de tudo. 

Depois de ver tanto conteúdo sobre o tema e de uma época meio caótica entre festas e início de um novo ano comecei a olhar para este conceito com algum interesse. Comecei a pensar que devia começar a fazer iso de romantizar a vida e fingir ser a protagonista de uma comédia romântica do início dos anos 2000. Sem a fase do romance, mas são pormenores. É como diz a Miley "I can hold my own hand, I can love me better".

14/01/2022

É PRECISO FALAR DOS DIAS MENOS BONS

é preciso falar dos dias menos bons


Sabes aqueles dias em que têm tudo para correr mal? Este semana foi um deles. Sim, a semana toda.

Não aconteceu nada fora do normal, nem negativo. Não recebi nenhuma má notícia. Não houve uma sucessão de grandes azares. Fora aquele dia em que bati como joelho vezes no mesmo sítio. 

Aconteceu que estou cansada duma pandemia que dura há dois anos e não sei bem onde a minha vida se meteu. Olho para trás e parece tudo uma mancha nublada. Por mais que uma pessoa esteja habituada ao nevoeiro do litoral oeste isto é demais.

12/01/2022

DESABAFO DE UMA LEITORA ANSIOSA

desabafo de uma leitora ansiosa


Ser uma leitora ávida de policiais e histórias com muito suspense é muito bonito até querer mudar um pouco a rotina e pegar num livro de romance meloso. Fico sempre à espera de um plot twist a qualquer momento que nunca chega. Fico sempre a criar teorias da conspiração sobre todas as personagens, como podem se revelar maléficas, ou imaginar situações que as podem colocar em perigo ou deixar mais vulneráveis.

Recentemente li um romance com uma premissa engraçada e uma história bonita, contudo não me encheu as medidas. No Goodreads está com um ranking de quase 4 estrelas, mas só consegui dar um 3 muito esticado. Daria um 2,75 se pudesse especificar.

21/12/2021

D'ZRT, O REENCONTRO

D'ZRT o reencontro

Vamos voltar a uns tempos a trás, onde muito se previa e pouco acontecia

Escrevo estas palavras de cor e cantarolar mentalmente. Estas palavras não podem ser simplesmente ditas ou escritas. Serão sempre cantadas e seguidas de uma melodia no subconsciente. Pelo menos para mim.

Estas palavras são o início da canção Só Depende de Nós, dos D'ZRT. Aquela que escreveram para os fãs e está em décimo lugar no segundo CD da banda, o Original. Aquela que me deixa cheia de nostalgia e me continua a aquecer o coração. Em especial nos piores dias.

Sou da "Geração Morangos". Aos 10 anos vi o primeiro episódio da série. Ainda me lembro do Pipo a despir-se na praia, e ir a correr até ao mar para salvar a Joana. Foi o primeiro de muitos. Foi o primeiro de nove anos de episódios. Durante oito destes anos a minha rotina diária era: chegar da escola, lanchar, fazer os trabalhos rápido e ver Morangos com Açúcar.

A temporada que gostei mais? A segunda, claro. A que marcou início dos D'ZRT. O motivo? São vários e encontram-se na "dissertação" abaixo =)

16/12/2021

AQUELE SOBRE 2021

aquele sobre 2021


Os dias passam a correr e parece sempre que não há tempo para tudo. É o final do ano e há demasiado para terminar antes de 2022.

Dois mil e vinte e dois. Que número tão estranho. Ando a achas os números dos anos estranhos desde 2020 e ainda não me consegui habituar. Dois anos já era tempo suficiente para entranhar estes algarismo futurísticos na minha cabeça. Especialmente porque estes dois anos parecem ter uma vida dentro deles. Mas não aconteceu. Continua a soar estranho. Talvez porque o mundo também continua de pernas para o ar.

Os dias passam a correr e, de repente, já estamos a meio de dezembro. No entanto, quando paro para pensar, é sempre curioso como AINDA estamos em 2021. Janeiro parece ter sido há tanto tempo. A minha vida era diferente e aconteceram muitas coisas até então.

Não daquelas muito visíveis. Se comparar uma foto minha de janeiro com outra de agora, a única mudança que salta à vista é o cabelo que está ligeiramente mais comprido. Fora isso, parece tudo igual. Até o sítio onde estou é o mesmo. Mas eu sinto-me outra. Ainda não totalmente diferente, mas mudada e a caminhar para mais mudanças.

Em janeiro estava desempregada e a tentar dar um novo rumo à minha vida. Hoje estou a completar cinco meses num full-time na área que queria e num local que adoro. Isto depois de passar por algumas experiências em freelance.

Em janeiro estava com a minha saúde mental a ficar cada vez pior. Em fevereiro estava a pedir ajuda e hoje estou muito mais em paz comigo e com o mundo, a conhecer-me melhor. Ah e com muita vontade de gritar FAÇAM TERAPIA! SAÚDE MENTAL IMPORTA! Isto porque não é a primeira vez que faço terapia, mas é a primeira vez que sinto que estou disposta a ser ajudada a sério e me sinto capaz de me desconstruir para voltar a juntar todas as peças nos devidos lugares.

Em janeiro desafiei-me a ler 35 livros com aquele pensamento de "se não conseguir que se lixe", porque não tinha muitas esperanças de o conseguir. Hoje, já passei dos 45 e a muito pouco dos 50. E sim, vou terminar as três leituras atuais antes do final do mês para me provar que quando quero mesmo algo, EU CONSIGO.

Em janeiro as únicas palavras que sabia de italiano eram pizza e gelato e hoje vou quase com 200 dias seguidos a aprender a língua e já consigo perceber frases escritas e faladas e dizer umas quantas, também. Curiosamente, as minhas palavras preferidas continuam a ser pizza e gelato, vá-se lá saber porquê...

Em janeiro estava completamente perdida. Hoje estou já tenho um mapa na mão, com alguns caminhos traçados. Faltam os outros e está tudo bem. Afinal a vida é um caminho que se vai criando e idealizando ao longo de cada dia. E quero acreditar que vou encontrar um lugar para todos os pedaços que ainda estão desarrumados. Quero acreditar que a vida de vai compor cada vez mais e este cansaço tópico de fim de ano vai acabar por desaparecer, levado pelos dias a começarem a crescer.

07/12/2021

PEQUENAS AÇÕES QUE ME FAZEM SAIR DA ZONA DE CONFORTO

Pequenas ações que me fazem sair da zona de conforto

Tenho pensado muito sobre o tema de sair da zona de conforto. E também lutado por isso. Há uns tempos considerava esta ideia como fazer algo grandioso. Mudar de país, mudar de trabalho, fazer um curso numa área completamente nova, saltar de paraquedas.

No entanto, tenho aprendido a olhar para o mundo - e para os problemas - mais ao pormenor. Foi então que comecei a perceber que se pode sair da zona de conforto com atos mais pequenos. Ou pelo menos que parecem mais pequenos à primeira vista. Porque tudo o que nos tire da bolha de segurança pode ter uma dimensão gigante.

Nestes momentos de autoanálise descobri algumas pequenas ações quase rotineiras que me fazem sair da zona de conforto. Ou melhor, interiorizei e aceitei. Porque acho que, no fundo, eu já as tinha descoberto, só não as tinha ainda querido processar.

22/11/2021

5 VERDADES SOBRE CRIAR NOVOS HÁBITOS

5 Verdades sobre criar novos hábitos

Permites-me um desabafo? Criar novos hábitos é uma realidade cada vez mais fantasiada. É algo que nos é vendido com um embrulho de positividade, mas, quando abrimos encontramos desafios e frustrações.

Sim, criar novos hábitos também é divertido. Assim de repente consigo lembrar-me fácil de alguns exemplos. Incluir estudo diário de italiano na minha rotina foi dos melhores hábitos que iniciei, porque é algo que faço com muito entusiasmo e vontade. Começar a fazer mais exercício físico também me diverte bastante, principalmente quando recorro a aulas de dança no YouTube.

Contudo há um lado que ninguém nos conta. A pressão que pomos em nós mesmas quando queremos - ou temos de - iniciar um novo hábito. Então decidi trazer-te 5 verdade sobre criar novos hábitos.

Ah... a quem é que quero enganar. Estas cinco verdades não são só para ti. São também uma mensagem de mim para mim, para ver me preocupo menos e faço mais. Enfim, se andas a tentar mudar a tua rotina fica a saber que estamos juntas ;)


10/10/2021

VAMOS FALAR DE SAÚDE MENTAL

Vamos falar de saúde mental

O mundo está de pernas para o ar. Desalinhado. Desencontrado. Porque só num mundo do avesso é que a saúde mental não é prioridade! Porquê desvalorizar? Porquê ignorar? Porquê esta passividade agressiva do "não penses que fica tudo bem"?

Não fica tudo bem. Não! Porque não podemos simplesmente desligar o cérebro. Deixar de pensar. Viver sem emoções. Mudar a cassete. Fechar os olhos para o que sentimos e fechar a porta à vida. Com força. E fechá-la num quarto escuro. Apertado.

Só fica tudo bem quando aceitamos. Quando falamos. Quando pedimos ajuda. Quando ajudamos. Quando acolhemos. Quando percebemos. Quando lutamos.

Ansiedade é aperto e escuridão. É raiva, medo, dor, incerteza, insegurança, desamparo. É tremer de frio no dia mais quente do ano. É ser uma estátua no meio de uma sala cheia de gente a dançar. É ficar a ver a vida passar, sem saber agir. Quanto mais conseguir pensar. São tantos sentimentos ao mesmo tempo que fica impossível explicar ou mexer. Bloqueio.

27/09/2021

5 MUDANÇAS DEPOIS DE COMEÇAR A APRENDER ITALIANO

5 mudanças desde que comecei a aprender italiano

Aprender italiano tem sido uma aventura de quase um ano.
Um ano cheio de novas palavras ditas num sotaque apaixonante. Uma aventura que se transformou em mais do que aprender um novo idioma. Porque conhecer uma nova língua é muito mais do que saber as suas palavras e gramática. É entrar em toda uma nova cultura.

Devo esclarecer que isto não é um post sobre como aprender uma língua. Primeiro porque todos somos diferentes e o que resulta com um pode não resultar com outro. Segundo porque aprender italiano é algo que vejo mais como um hobby. Algo para ir fazendo a um ritmo lento e sem pressões. Tampouco grandes técnicas.

Este é apenas o relato da minha experiência a aprender uma nova língua por gosto e não por obrigação, como quando estamos na escola. Aprender italiano foi uma vontade que nasceu em mim e por aqui tem andado. Falar italiano começou por curiosidade e está a tornar-se, cada vez mais, no grande objetivo de ser fluente. Porém, levo esta aprendizagem com calma. Porque só assim a sinto como prazerosa.

09/09/2021

SETEMBRO AMARELO | A SAÚDE METAL IMPORTA

Setembro amarelo, a saúde mental importa


As olheiras marcadas contrastam com o sorriso rasgado. Não dormiu. Foi mais uma noite de insónias. Para ser sincera, já nem sabe se prefere as noites acordada ou aquelas que dorme. Pois, mal fecha os olhos aparecem pesadelos angustiantes.

Diz-se cansada. Passa os dias com sono e as noites em alerta. O corpo está sempre meio dorido. Falta-lhe as forças. As pernas estão pesadas e doem tanto que mal consegue andar. Sente-se com uma tonelada. Meia dúzia de passos é o suficiente para ficar cansada.

O apetite também anda instável. Tem vezes em que mal consegue comer. Tudo a deixa mal disposta. E nem é preciso provar. Basta sentir o cheiro a comido. Noutras horas apetece-lhe devorar este mundo e o outro. Principalmente se forem feitos de chocolate e outros doces. Guiada por uma tentação para o abismo, qual Hansel e Grettel.

Poucos notam. Um "dormi mal" ou um "comi há pouco e agora não tenho fome" servem na perfeição para disfarçar a realidade. Principalmente se vierem acompanhados por aquele sorriso constante e por uma outra gargalhada ocasional.

É muito fácil disfarçar. É demasiado simples passar despercebida.

Não o faz intencionalmente. Na verdade só queria um abraço demorado, enquanto deitava todas fora todas as suas mágoas por entre lágrimas e soluços. Na verdade só queria falar, ser ouvida e compreendida. Na verdade só queria conhecer a sensação do que é estar tudo bem. Mas não está!

06/09/2021

NOTEBOOK | A MAGIA DA PRAIA EM SETEMBRO

A magina da praia em setembro

Setembro é um mês de (re)começos. Uma espécie de mini-ano-novo. Mas, também é um mês de despedidas. Em especial do verão. Apesar disso é o meu mês preferido para fazer praia.

No microclima da Zona Oeste, são muitas as vezes em que está melhor tempo nas primeiras semanas de setembro do que durante agosto inteiro. Logo, a vontade de vestir o fato de banho e passar umas horas à beira-mar é muito maior.

Além disso, há qualquer coisa de mágico na praia em setembro. A maioria das pessoas já voltou às rotinas de trabalho e os turistas já regressaram às suas terras. O pequeno areal da praia da aldeia parece enorme por haver mais espaço. No ar reina tranquilidade com um forte aroma a maresia.

Praia é sempre um abraço quente e reconfortante. Praia em setembro é poesia.

25/08/2021

LIVROS | LER VÁRIOS LIVROS AO MESMO TEMPO

ler vários livros ao mesmo tempo

Isto de ser viciada em livros tem muito que se lhe diga. É mais do que passar a vida a ler. É passar a vida a ler e, nos entretantos, andar a pesquisar por novos livros para juntar à TBR. É ir lendo vários livros ao mesmo porque um só não basta.

Sim, eu tenho esta mania de ler vários livros ao mesmo. E de começar mais livros do que termino. Uns termino rápido. Outros deixo no vácuo durante um ano e vou lendo por entre insónias e milhentas histórias. Uns são mais técnicos e vou usando-os para consulta até me decidir a terminá-los. Outros devoro de seguida, em poucas horas. Uns valem marcam-me a vida. Outros mais vale esquecer. Todos são especiais.


LER VÁRIOS LIVROS AO MESMO TEMPO

É um hábito ao qual se vai ganhando o gosto aos poucos. Primeiro começa-se com dois e depois perde-se a conta. Está muito longe de ser uma mania, um gesto de gabarolice e tentativa de ser mais inteligente que os outros. No máximo seria mais dispersa. Ou louca, no bom sentido :D

20/08/2021

NOTEBOOK | FIZ UMA PAUSA E NÃO PEÇO DESCULPAS

fiz uma pausa e não peço desculpa

Não publico no blog há quase um mês e no Instagram vai pelo mesmo caminho. A razão é simples. Não me apeteceu. E como é boa a liberdade de não fazer o que não nos apetece! Como dizia Fernando Pessoa "ai que prazer ter um livro por ler e não fazer".

Outra coisa que não me apetece é pedir desculpas "por andar desaparecida". Eu não desapareci. Apenas não me apeteceu publicar nada. Rendi-me aos caprichos da minha vontade. Quão privilegiado isto é?!

Vejo muita gente nas redes sociais a dizer "peço desculpa por ter estado tanto tempo ausente". Muitas vezes foi só por um fim-de-semana! Não vejo qualquer motivo para o fazerem. Sim, a frequência de publicações importa para o crescimento da conta. Mas a saúde mental importa mais! E para mais coisas.

14/07/2021

NOTEBOOK | VERÃO, PROCURA-SE

Notebook. Verão, procura-se

Julho vai a meio. Há sol e céu azul e os meios de comunicação anunciam vagas de calor um pouco por todo o lado. Mas não sei onde anda o verão. Tudo por um pormenor importante. Moro no Oeste. Podemos ter sol e céu azul, mas também temos vento. Muito!

Fui um dia à praia. Uma tarde, vá. Numa dessas exceções em que o clima está ameno e o calor faz-se sentir. Fora isso, o vento sopra sem parar.

18/06/2021

NOTEBOOK | É QUASE SÃO JOÃO E NÃO PARECE

notebook é quase são joão e não parece

Os dias estão a ficar maiores. O sol põe-se cada vez mais tarde e isso sabe tão bem. Está a chegar a noite mais pequena do ano. E também a mais bonita. Mas este ano vai ser vazia de cores e de sons. Outra vez. Este junho tem estado muito cinzento na aldeia. O nevoeiro matinal típico do Oeste tem-se estendido ao longo do resto do dia. Está a chegar o São João. Dizem como justificação deste micro clima. É verdade. Nesta altura o tempo costuma estar sempre mais fresco e nublado. Contudo, esta escuridão é compensada - e combatida - com as cores das bandeiras e do arraial. Só que este ano não há festa. Outra vez.

29/04/2021

NOTEBOOK | DIA MUNDIAL DA DANÇA

dia mundial da dança


A dança é um suspiro de felicidade. É a libertação do corpo e da alma. A dança tem um grande impacto na minha vida, mesmo sem fazer dela a minha vida.

A dança entrou na minha vida, tal como tantas outras coisas, pela porta dos Morangos com Açúcar. Sou duma geração marcada por uma série de televisão e foi através desta que tive os primeiros contactos com a dança. Depois comecei a consumir outros programas de televisão onde a dança tivesse presente e/ou fosse o foco. Dos mais antigos, recordo o Dança Comigo e o Achas Que Sabes Dançar. Mais recentemente deixei-me encantar pelo Let's Dance e pelo Dança Com as Estrelas.

Via com muita atenção e depois dançava sozinha no quarto. A dança sempre foi algo muito solitário para mim. Algo só meu. Cheguei a ter aulas. Foi só um ano, mas ainda hoje lembro com carinho essa altura. E a minha professora de dança, aquela fonte de energia e bondade que ilumina qualquer sala e fazia crescer ainda mais a vontade de dançar. De sentir a vida através da dança. E lembro-me uma outra coreografia, também.

18/02/2021

NOTEBOOK | LIVES, UMA JANELA PARA O MUNDO

lives, uma janela para o mundo


A pandemia fechou-nos em casa e a internet abriu-nos (ainda) mais janelas para o mundo. Estou a falar dos lives. Sim, eles já existiam antes, mas não eram tão comuns antes do primeiro confinamento, em março do ano passado.

Nesses primeiros meses em casa, os lives tiveram um crescimento gigante. Todos os dias existiam inúmeros e quase a todas as horas. Era só ligar o Facebook ou o Instagram e a primeira coisa que apareciam era uma série de diretos. Era de conversas, de divagações, de receitas, de exercícios, de festas, de aulas de dança, de tudo e mais alguma coisa.

Abertas as portas, desligaram-se os lives. Ou pelo menos a sua maioria. Manteve-se a cultura e normalização de realizar lives esporádicos para alcançar os públicos nas redes sociais, mas aquele boom visto no primeiro confinamento acabou por desaparecer.

Mergulhas?

© Maresia
Maira Gall