Sabias que a Islândia tem a tradição de oferecer livros pelo Natal?
Chama-se Jólabókaflod e significa "inundação de livros de Natal".
A tradição começou no início do século XX, quando os editores islandeses perceberam que as pessoas estavam à procura de algo para fazer na véspera de Natal. Então, começaram a publicar livros novos nas semanas anteriores ao Natal, e a tradição rapidamente se tornou popular.
Gostas de colecionar memórias?
Eu adoro!
Há muitas formas de o fazer: podemos fotografar, escrever, guardar objetos ou apenas pensamentos no coração... A minha preferida é mesmo através de objetos.
Eu confesso que sou uma colecionadora de memórias através de merchandising e objetos aleatórios. Tenho caixas cheias de bilhetes, pins, pacotes de açúcar, autocolantes, pulseiras e outras coisas que me lembram dias bons ou eventos que fui e gostei.
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| fotografia da Millennium Crush |
Na sexta-feira 6 de maio, dei um pulinho ali aos early 2000s com a Millennium Crush numa noite incrível! O último evento a que tinha ido foi o Carnaval... de 2020. Naquela altura em que o covid era uma coisa do estrangeiro e não nos controlava a vida nem assombrava os passos. Desde então e com todos os isolamentos pelo meio fui adiando a ida a festas e só a ideia de estar num sítio fechado no meio de uma muita gente me assustava. Só algo como a Millennium Crush para me fazer ganhar coragem e voltar a sair e dançar a noite toda.
A noite começou com bons encontros. Encontrei o amigo de sempre, uma amiga de quarentena (sim, eu tenho amigos de quarentena, que fiz em lives de Facebook... afinal nem tudo foi mau) e até a 'miga mais famosa da festa. Que é como quem diz o poster de corpo inteiro da Britney Spears. Por esta altura estava o primeiro DJ a tocar e a festa ainda estava bem calma e o espaço vazio. Deu para apreciar a decoração temática com balões, bandeiras e emojis gigantes, escolher alguns brindes e cumprimentar mais algumas pessoas. Céus, conviver soube tão bem!!!
A dança é uma das minhas grandes paixões. Se há coisa que me consegue arrepiar é uma boa coreografia dançada por bailarinos com arte e emoção. Já aqui falei sobre isso. Infelizmente, são poucos os espetáculos de dança que tive oportunidade de assistir. Nem sempre é fácil ter acesso a estar arte aqui perto. O bom do digital é que consegue levar muita coisa a quase todo o lado. É só preciso ter boas ideias e iniciativa. E foi isso que a Electric Agency e Junta de Freguesia de Benfica tiveram ao organizar o Festival Junta-te à Dança, com a curadoria da Arcade Dance Center.
A segunda edição deste de festival ocorreu entre os dias 30 de abril e 2 de maio e contou com o apoio do Clube Andaluz, da Nova Academia Lisboa, do espaço de dança Zaranda e da Escola de Dança Joana Machado.
Já alguma vez leste um livro passado noutra época e ficaste a pensar como seria se as personagens vivessem no tempo presente? Isso aconteceu-me com "Mulherzinhas", de Louisa May Alcott. Durante a leitura, foram muitas as vezes que dei por mim a pensar como seria Jo nos dias de hoje.
Então, decidi imaginar com palavras como seriam as quatro irmãs March no século XXI e como criadoras de conteúdo.
Seria uma feminista ativista que lutava não só pelos direitos das mulheres, como também por outras causas humanitárias. Tinha o seu próprio movimento, que seria mundialmente conhecido, e estava sempre na primeira fila de manifestações. E ia usar as suas redes sociais para sensibilizar e promover o seu movimento e as suas causas.
No seu blogue ia falar, igualmente, sobre temas como feminismo, luta antirracista e causas LGBTQ+. Também os seus livros iam abordar estes temas e seriam uma referência na luta pelos direitos das mulheres. Ainda na onda dos livros, Jo ia fundar um clube do livro digital, seguido por pessoas de todo o mundo, para incentivar à leitura e dar mais voz às suas lutas.
A pandemia fechou-nos em casa e a internet abriu-nos (ainda) mais janelas para o mundo. Estou a falar dos lives. Sim, eles já existiam antes, mas não eram tão comuns antes do primeiro confinamento, em março do ano passado.
Nesses primeiros meses em casa, os lives tiveram um crescimento gigante. Todos os dias existiam inúmeros e quase a todas as horas. Era só ligar o Facebook ou o Instagram e a primeira coisa que apareciam era uma série de diretos. Era de conversas, de divagações, de receitas, de exercícios, de festas, de aulas de dança, de tudo e mais alguma coisa.
Abertas as portas, desligaram-se os lives. Ou pelo menos a sua maioria. Manteve-se a cultura e normalização de realizar lives esporádicos para alcançar os públicos nas redes sociais, mas aquele boom visto no primeiro confinamento acabou por desaparecer.
Vamos falar de Tik Tok?
O Tik Tok começou a ganhar força há quase um ano. No entanto, só há poucos meses é que me rendi a esta rede social. Mais ou menos quando percebi que era mais do que dancinhas iguais e outfits com transições aos saltinhos.
Esta rede foca-se em vídeo e é um mundo de conteúdo sobre temáticas para todos os gostos. As minhas preferidas são livros, decoração e histórias do dia-a-dia. Também gosto de danças, mas mais das profissionais, e de contas que mostram bordados, papelaria e bullets journals.
Hoje, decidi partilhar contigo algumas minhas contas favoritas no Tik Tok. Vamos conhecê-las?
Há muitas coisas que me dão ansiedade. Coisas grandes, coisas pequenas. Fatores externos, macaquinhos no meu sótão. Eventos esporádicos, rotinas diárias. Lugares, sons, gestos, pessoas. Más recordações do passado, sufocos do presente, incertezas do futuro. O que não consigo controlar.
Tenho uma lembrança vaga da altura em que me foi diagnosticada ansiedade. Os ataques de pânico, a dor física, as idades ao hospital, os medicamentos, as idas à psicóloga e à psiquiatra. É uma altura meio enevoada da qual ficaram apenas alguns flashes e a certeza de não querer voltar a um poço tão fundo.
ANSIEDADE. Só a palavra causa dor. Ansiedade não é frescura, é doença. Saúde mental - ou a falta dela - não deve ser negligenciada, deve ser cuidada. A saúde mental importa.
Uma queimadura ou um braço partido veem-se bem. As doenças do foro psicológico não. Podem, até, ser facilmente encobertas com um sorriso. É tão fácil esconder. É tão fácil fingir. Para os outros e para ti. É tão simples ignorar. Só por não ser físico. Ou será que é físico?
