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Rita Lee é uma das cantoras mais irreverentes do Brasil. Acho que até podemos dizer do mundo. Tem um grande talento musical e as suas canções conta balouçam entre o vanguardista e o rebelde - em especial, tendo em conta a época em que muitas delas foram feitas. Além disso, é ativista e feminista e essa sua luta está muito presente nas canções que compõe e canta.
Entre as suas músicas encontramos Todas As Mulheres Do Mundo, pertencente ao álbum Rita Lee, lançado em 1993. Esta é uma das minhas músicas preferidas da cantora. E, também, uma das que me fez começar a ouvir mais e ficar fã de Rita Lee. É daquelas que canções que me deixa animada, me estimula e enche de coragem.
Podemos ouvir no refrão. São palavras poderosas, apesar de simples. São palavras irreverentes, porque não é toda a feminista que diz que "toda a mulher se faz de coitada". Mas, fazer o quê? Somos manhosas, é verdade. Os homens também. A igualdade não pode ser só nas vantagens. Há que saber aceitar e encarar os defeitos.
Mas nem são estas palavras em específico que me dão energia... É a enumeração de todos os tipos de mulheres e dos nomes delas. Transmite um sentimento de conforto e união. Soa a grito de luta. Uma por todas, todas por uma.