29/12/2020

NOTEBOOK | VOU QUERER RECORDAR 2020 II

recordar 2020


2020 foi um sopro e mesmo assim tive de dividir a retrospetiva deste ano em três partes. É a prova de que este ano deixa mesmo muita coisa boa para recordar!


UMA PANDEMIA DE DIRETOS

Março chegou e o mundo entrou confinamento. Felizmente passámos por isto numa época em que a tecnologia está muito desenvolvida e podemos fazer mil e uma atividades a partir da internet. Desde conversas com amigos e familiares, a reuniões de trabalho, passando por festas online.

Se há palavra que pode ser sinónimo de confinamento é Zoom. E diretos. Em dois/três meses assisti a entrevistas/conversas de amigos, fiz aulas de dança e até vivi o Natal em lives do Instagram. Aposto que também experienciaste, pelo menos, uma destas. Acertei?

Já nos diretos do Facebook, fui a várias festas. Houve jogos, músicas e viagens no tempo no Game Changer By Revenge Of The 90's e na Revenge @ Home. E houve os ritmos tropicais do Brasil, com os diretos do I Love Baile Funk.

Estes foram os diretos que mais animaram o meu confinamento e, pelos quais, sou muito grata. Não só me deram alegria, como me deram pessoas lindas que de outra forma não iria conhecer e com as quais ainda me mantenho em contacto.

Para fechar o ciclo, também vai ser com um evento em direto que vou terminar o meu ano. Em casa, em segurança e ligada a um evento único: a Passagem de Ano 2019 2021. Com organização da HColletctive e Deejay Kamala, conta com grandes nomes da música portuguesa, como Blaya, Virgul, HMB e Áurea.


UM ANO RODEADA DE [BOA] CULTURA

2020 foi um ano de muitos livros, boas séries e álbuns que emanam energia positiva.

Um ano que me deu música

Logo em janeiro saiu o primeiro álbum da banda THE BLKBRDS. Com sonoridades elétricas é daqueles que nos põem a dançar da primeira à última música e têm o poder de animar qualquer dia. A banda de Vasco Alves e Vítor Fonseca lançou, também, dois videoclips. Por coincidência, das minhas duas canções favoritas: Call Me Up e My Life 360.

Já no final do ano, em novembro, foi a vez de Silva lançar um álbum Cinco. Composto por 14 faixas, conta com sonoridades MPB, Ska, bossa nova, jazz, soul e samba e com duetos com alguns nomes bem conhecidos da música brasileira, entre eles Anitta, na música Facinho. Uma das minhas preferidas. A outra é Passou Passou. Mas, para ser sincera, é muito difícil escolher entre todas, porque são todas músicas-abraços, que aquecem o coração.


3, 2, 1... Ação: Uma maratona de séries

Este foi o ano em que vi mais séries. Eu e grande parte da população, porque pandemia e confinamentos... Mas, para mim, isto foi mesmo fenómeno. Nunca fui uma pessoa de passar muito tempo a ver séries, nem de fazer maratonas. Friends não conta. Não é uma séries, é família!

Comecei por me beber da água que tinha dito que nunca beberia e viciar-me em La Casa de Papel. E consegui ver as duas temporadas antes de estrear a terceira! Passei muitas horas em Nova Iorque, com Sex and the City. Dei um passeio pelo inferno com The Good Place. Entrei numa agência de publicidade em The Crazy Ones e tive umas "lições" de empreendedorismo com a Girl Boss. Vivi uma relação a três com You, Me, Her (a única que já tinha começado há uns anos). Morei num antigo hospital com Crashing. Conheci a vida secreta de adolescentes italianas em Baby. Andei a passear pelo mundo clandestino espanhol, primeiro com Auga Seca, depois com White Lines. Apaixonei-me por Coisa Mais Linda.


Livros e mais livros

Para 2020 propus-me a ler 30 livros. Confesso ter pensado que era apenas uma ilusão, porque não acreditava que ia conseguir ler tanto. Aqui a culpa não foi do confinamento. Sim, li muito nessa altura. Mas, li mais ainda depois disso. As viagens de autocarro e os tempos mortos antes do horário de trabalho contribuíram muito para alcançar o objetivo. E superá-lo. O balanço final é de 35 lidos, dois abandonados e um começado na última semana.

Mais do que festejar o número de livros lidos, orgulho-me por ter, finalmente, começado a ler mais autores portugueses. O número de autores estrangeiros ainda está em grande vantagem nas minhas prateleiras, mas já dei um bom passo em direção às obras nacionais.

Dos livros de autores portugueses que li destaco
Vamos Comprar um Poeta, Afonso Cruz
O Pintor Debaixo do Lava-Louça, Afonso Cruz
O Que Nos Magoa, Diogo Simões
Onde Cantam os Grilos, de Maria Isaac.

Além destes, houve mais leituras favoritas:
I Will Be There For You - The One About Friends, Kelsey Miller 
O Dia Em Que Perdemos A Cabeça, Javier Castillo
O Anjo Caído, Daniel Silva
Becoming, Michelle Obama
Menina Boa, Menina Má, Ali Land
A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, Joël Dicker
9 de Novembro, Colleen Hoover
A Piscina, Libby Page
O Espião Inglês, Daniel Silva


LÊ A PARTE 1 AQUI

1 comentário

  1. Há uns tempos, escrevi que nunca me tinha passado pela cabeça assistir a uma defesa de tese por Zoom e enganei-me. Foi mesmo uma constante, este ano :o

    The BLKBRDS <3

    Exato, FRIENDS já é parte da família, por isso, nem conta para a estatística :D gostei muito de Auga Seca e das últimas temporadas de La Casa de Papel. Sinto que, ao contrário das primeiras, nos permitiram conhecer as personagens com outra profundidade.

    É maravilhoso quando superamos as nossas metas. Nem é tanto pelo número em si [ainda que possa ser surpreendente], é mesmo por sabermos que foi uma prioridade e que encontramos maneira de a acalentar. Tão bom!

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