Gosto de ter a música sempre no volume máximo e de brincar com palavras. Gosto de viver como se fosse a personagem de um musical, apesar do talento para o canto e dança estarem aquém do necessário. Tenho sempre uma banda sonora de fundo associada a momentos, lugares e pessoas.
No meio do isolamento tive a ideia de criar uma conta no Instagram chamada Discos Escondidos, na qual partilhava canções aleatórias diretamente das minhas playlists. A ideia era levar-te numa viagem meio louca pelas minhas músicas ao mesmo tempo que falava do que se passa na minha vida e no mundo.
O projeto não foi muito longe. Como tantos outros projetos da quarentena. Mas os meus Discos Escondidos continuaram na minha cabeça. Então, decidi ir ao baú das ideias adormecidas e trazer os discos para aqui e para o Instagram.
No fundo só quero uma desculpa para te dar música. Por falar em música também se diz que só se conhece verdadeiramente alguém pelo que a pessoa ouve quando está sozinha. Então, aqui estou. Nua e crua.
OS PRIMEIROS DISCOS
Os primeiros Discos já andam pelo Instagram. Comecei com uma ode às sextas, aos anos 90 e à música portuguesa. Digamos que fui ao limite com uma música das Spice Girls portuguesas, as Nonstop.
No segundo Disco, deixei-me ficar pelos 90's. Aliás, grande parte das músicas que oiço são dessa década fantástica, por isso vai ser frequente viajarmos no tempo com os meus Discos Escondidos. Desta vez, voei com o Lenny Kravitz, com uma música que me tem inspirado bastante nos últimos tempos. Tem sido aquela canção que, quando oiço, sinto estar a ouvir os meus pensamentos.
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