Crime, Disse o Livro estava na minha lista de 30 livros antes dos 30 anos. Digo estava porque o visto de lido já está feito.
O livro de Anthony Horowitz é uma aglomerado de mistérios e crimes por resolver. Passado entre a realidade e a ficção, conta duas histórias paralelas, mas ligadas. De um lado temos um manuscrito repleto de enigmas por desvendar. Do outro temos uma editora à procura de respostas. Tanto do livro como para os mistérios da vida real. Crime, Disse o Livro está escrito com muita astúcia e inteligência, escondendo enigmas dentro de enigmas interligados entre dois tempos e espaços. E, até, duas realidades que vão correndo em simultâneo.
Parte do livro é narrada na primeira pessoa, fazendo o leitor sentir-se como um detetive dos melhores policiais. Ao mesmo tempo, transmite a sensação de se estar numa encruzilhada de pistas e perguntas sem respostas. Mas mesmo quando a narração é feita na terceira pessoa, a história mantém um ritmo intenso e continua-se com o sentimento de se estar dentro de um quebra-cabeças.
Anthony Horowitz apresenta uma história intrigante que me deixou presa da primeira à última página. A narrativa é fluida e vibrante, ajudando a ter um bom ritmo de leitura e, juntamente com todo o suspense, a ficar vidrada no livro a tentar desvendar todos os mistérios.
A narradora na primeira pessoa dirige-se diretamente ao leitura, algumas vezes, e achei isto muito interessante por ser pouco comum e espectável. Além disso, faz-nos sentir ainda mais dentro da história.
Tenho adiado a compra deste livro, mas já percebi que vou ter de parar de o fazer!
ResponderEliminarNão adies mais. Este livro é fantástico!
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