Quantas vezes sou
Sem saber ser
Quantas vezes vou
Sem querer ver
Viro-me do avesso
Lembro o futuro
Escrevo mais um verso
Dou um tiro no escuro
Na claridade do dia
Avanço, tropeço, levanto
Amparada a uma fobia
Saio, descanso, despeço
O medo de parar
Que não me deixa avançar
Parece que vivemos destes avanços e recuos.
ResponderEliminarQue poema tão bonito *-*