06/05/2021

LIVROS | ARSÈNE LUPIN CAVALHEIRO LADRÃO, MAURICE LEBLANC

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Conheci o Arsène Lupin através da série da Netflix Lupin. Tal como tantas outras pessoas, provavelmente. Até Assane aparecer no meu ecrã a assaltar o museu do Louvre, desconhecia por completo as obras de Maurice Leblanc.

A série conquistou o meu coração por completo. Vi-a em muitos poucos dias. Que é como quem diz, em tempo recorde para quem tem por hábito prolongar todas as séries que vê. Como é óbvio, todo o entusiamo com o Lupin da Netflix trouxe uma enorme vontade de conhecer os livros que inspiraram a série.

Arsène Lupin, Cavalheiro Ladrão chegou a minha casa pelo correio. Como tantos outros. Mas, com uma pequena grande diferença: não estava à espera dele. Foi uma surpresa de aniversário feita por uma boa amiga. Daquelas que me conhece mesmo bem. E tem um ótimo gosto literário, diga-se de passagem.

Foi a melhor prenda que poderia receber. Ainda para mais a edição é a da Cultura Editora. Ou seja... a que tem a capa mais bonita! Aquela que eu queria mesmo.

Como é óbvio, ignorei todos os livros que tenho por ler e dediquei-me ao Arsène Lupin, passado muito pouco tempo dele chegar. Li-o num fim-de-semana, mas, fizer as contas ao tempo seguido que passei a ler, foram escassas horas que davam para encaixar numa tarde.

A história é vibrante do início ao fim. Uma sucessão de quebra-cabeças para perceber onde está e quem Lupin no meio da ação e qual o passo que vai dar a seguir. A personagens de Maurice Leblanc é daqueles ladrões cativantes que nos faz tomar o partido do lado menos legal da história. Não me atrevo a dizer do mal. Lupin não é uma personagem má e abominável, apenas escolheu a profissão menos digna. Apesar disso, desempenha o seu trabalho com toda a pompa e circunstância. E dá um toque sarcástico a cada golpe que se torna impossível não simpatizar com ele.

Enfim, Arsène Lupin é mesmo um cavalheiro ladrão e isso vai-se percebendo ao longo do livro, pela forma como escolhe os seus alvos e as suas batalhas e pela maneira como realiza as suas ações. Sejam elas menos boas ou mais simpáticas. Sim, porque Lupin não é um simples ladrão. É um estratega. E é bem capaz de praticar boas ações. Mas não vou desenvolver esta questão, prefiro deixar que a curiosidade te leve a ler o livro.

Mas, levanto já aqui uma pontinha do véu para o final e garanto uma coisa: ao terminar o primeiro livro cresce uma enorme vontade de ler o seguinte.


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