Vivo a realidade, com o coração no sonho. Quase que lhe consigo tocar. Está tão perto e, ao mesmo tempo tão longe. Sigo-o como quem segue o horizonte, sem nunca o conseguir alcançar. Às vezes pergunto-me se vale a pena, se é possível. A resposta surge clara nos dias em que o sonho desce à terra e faz parte da rotina, nem que seja por breves instantes. Claro que sim! Cada passo, por mais pequeno que seja, é uma etapa alcançada neste jogo de tabuleiro, onde a casa final é o sonho por alcançar. Tenho tido breves vislumbres de como será viver esta aspiração e só me faz querer ser mais, fazer mais, para conseguir alcançar o todo.
Os sonhos tornam-se o fim condutor da vida, quando tomam a forma de objetivos. Por isso, corro. Luto. Os dados nem sempre estão a meu favor. Fico uma vez sem jogar. Recuo duas casas. Mas não desisto. A sorte ganha-se com esforço. Volto a avançar. Repito esta dança quantas vezes for preciso. Acredito. O sonho está sempre presente. Para ser real é preciso continuar o caminho com força e vontade. Contornar os obstáculos.Sei que um dia a luta vai acabar em vitória e tudo irá valer a pena.
E quando cortar a meta como vai ser? O sonho torna-se realidade, o horizonte transforma-se em algo palpável e que cabe na palma da mão. Preciso de ter um horizonte para guiar os meus passos e me dar motivação para jogar o quebra-cabeças da vida. Encontrarei outro sonho, pelo qual perseguir. Não é viver insatisfeita. É viver à descoberta. Dizer não ao conformismo e aceitar novos desafios.
Marisa
«Não é viver insatisfeita. É viver à descoberta», é tão isto *-*
ResponderEliminarAdorei!