27/03/2019

Sharp Objects

Sharp Objects


Camille Preaker acabou de sair de um internamento num hospital psiquiátrico e é enviada, pelo jornal onde trabalha, para a sua cidade natal, Wind Gap, encarregue de cobrir um de homicídio duas raparigas que, numa à primeira vista, as únicas coisas que têm em comum são as idades, 13 anos, e a cidade onde moram. Também ali moram a mãe, o padrasto e a meia-irmã da jornalista.

A mãe é uma mulher de relacionamento difícil e neurótica, com a qual Camille não fala há anos e nunca teve uma relação próxima. A irmã tem a mesma idade das jovens assassinadas, é dona de uma beleza extraordinária e exerce um estranho fascínio sobre a cidade.

Camille é obrigada a reviver o seu passado e enfrentar os próprios fantasmas, não só para  resolver o mistério que gira em volta das mortes, como também para sobreviver à estadia pela casa da sua infância e adolescência.

O decorrer da história rápido e ritmado, apelando a querer saber o que mais a seguir, mas o final previsível e meio disperso fez com que o livro me desiludisse. No geral foi uma boa leitura, mas esperava mais, pois gostei bastante do "Em Parte Incerta", da mesma autora, e muita gente diz que este era melhor, o que não concordo. À parte disso, saliento, como aspeto positivo, as personagens bem criadas, com um passado e personalidades bem definidos, tal como as ligações entre si. "Sharp Objects" está repleto de pormenores importantes que fazem toda a diferença, quer a nível de ações, quer a nível de diálogo. 

Li este livro inserido no The Bibliophile Club. O tema de março foi "livros escritos por mulheres ou sobre mulheres". A obra de Gillian Flynn é mais do que um thriller, é um "abre-olhos" para as doenças do foro psicológico, que afetam mais as mulheres e os problemas pessoais e sociais que proporcionam.


Marisa


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