Fevereiro, mês do amor. E foi esse o tema para o segundo livro The Bibliophile Club. O repto era ler um romance e foi, sem dúvida, um desafio, porque não sou grande fã deste género. Talvez por isso, ou por ter escolhido o livro errado, a leitura revelou-se ainda mais complicada do que esperava.
A Rapariga Dinamarquesa já estava em lista de espera, em casa. O livro é inspirada na vida do pintor Einar Wegner, que descobre uma identidade adormecida quando a mulher, Greta Wegner, também pintora, lhe pede para substituir a sua modelo, vestindo roupas de mulher, para que possa terminar um quadro. O favor era simples, mas trouxe uma série de transformações à vida do casal e também uma terceira pessoa: Lili.
A história em si é interessante e audaz, para a época em que se passa. Um amor para além dos padrões, numa altura em que tudo era tabu e a ciência pouco evoluída. Por outro lado, a narrativa não me cativou. É pesada, morosa e vagueia entre passado e futuro tantas vezes que me fazia perder o rumo e o interesse. Valeu-me a curiosidade e vontade de saber como tudo se desenrolava e terminava, pois, apesar dos aspectos menos bons, consegui encontrar uma certa afinidade com as personagens que estavam bem construídas e tinham uma história forte.
A obra de David Ebershoff foi um misto de emoções, uma espécie de amor-ódio que demorei algum tempo a processar e outro tanto a aceitar, mas que valeu a pena a leitura. Afinal, é sempre bom sair da zona de conforto e conhecer outros géneros, autores, temas e histórias.
Conhecem A Rapariga Dinamarquesa? Qual a vossa opinião sobre o livro?
Marisa
A história em si é interessante e audaz, para a época em que se passa. Um amor para além dos padrões, numa altura em que tudo era tabu e a ciência pouco evoluída. Por outro lado, a narrativa não me cativou. É pesada, morosa e vagueia entre passado e futuro tantas vezes que me fazia perder o rumo e o interesse. Valeu-me a curiosidade e vontade de saber como tudo se desenrolava e terminava, pois, apesar dos aspectos menos bons, consegui encontrar uma certa afinidade com as personagens que estavam bem construídas e tinham uma história forte.
A obra de David Ebershoff foi um misto de emoções, uma espécie de amor-ódio que demorei algum tempo a processar e outro tanto a aceitar, mas que valeu a pena a leitura. Afinal, é sempre bom sair da zona de conforto e conhecer outros géneros, autores, temas e histórias.
Conhecem A Rapariga Dinamarquesa? Qual a vossa opinião sobre o livro?
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