13/09/2018

O Jogo do Anjo



Sei que um livro é bom quando me deixa de lágrimas nos olhos, quando me faz arrastar a leitura nas últimas páginas por mais que queira saber como acaba, quando o meu coração fica apertado ao ler a última frase e retenho o olhar no derradeiro ponto final. Foi o que aconteceu com "O Jogo do Anjo".


A obra de Carlos Ruiz Zafón gira em torno da vida do escritor David Martin, na Barcelona dos anos 20. David começa por escrever contos para o jornal onde trabalha. Após ser despedido assina um contrato com uma editora oportunista. Pouco tempo depois surge um editor estrangeiro e misterioso com uma proposta irrecusável. Mas será mesmo esse o melhor caminho? 


Narrado na primeira pessoa "O Jogo do Anjo" é uma obra vibrante e emocionante do início ao fim, com personagens bem construídas e um papel bem definido e fulcral na história. História essa que está repleta de peripécias que prendem a leitura ao mudar o rumo da história tornando-a apetecível e não massadora.

Zafón só me desiludiu nas duas últimas páginas. Vou apagá-las da memória e guardar toda a intensidade d'"O Jogo do Anjo", que me foi tirando o fôlego a cada, gradualmente, por todo o decorrer da história. Vou encarar como final umas páginas antes do verdadeiro, as quais, na minha opinião, foi onde o livro devia ter terminado, e as que me deixaram com a lágrima no canto do olho e o coração apertado.

Pontuação 5
Dísponível na Wook

Marisa

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