15/02/2021

POESIA | BATES À PORTA

um poema e um café


Bates à porta
Para me acordar
Deixei-a aberta
Para entrares

Roubas-me um beijo
Procuro um abraço
Arrepio de desejo
Olhar demorado

Levas-me pelo braço
Guio-te cada passo
Seguimos sincronizados
Pela calçada desalinhada

Na cidade, nossa casa
Até ao jardim, nosso quintal
Tiras mais uma fotografia
Dizes ser um postal

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Mergulhas?

© Maresia
Maira Gall