Para no meio do passeio
Encostado ao murete
Da casa abandonada
Olhar no vazio
Pensamentos infinitos
Faz contas à vida
Soma anos a fio
Faz de conta que vive
Um amor antigo
Há muito perdido
Para sempre chorado
Ela passa e nem o reconhece
É um sopro de solidão
Abanão, calafrio
Respiração que padece
Sol que arrefece
Que bonito *-*
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