26/03/2020

dia do livro português

ricardo araújo pereira estar vivo aleija, memorial do convento saramago, helena magalhães raparigas como nós


Shiuuu. Vou contar um segredo. Hoje é o dia do livro português e tenho algo a admitir. Os autores nacionais estão em desvantagem nas minhas estantes. Eu sei, é uma falha enorme. Mas estou aqui para admitir o meu erro.

E é para isso mesmo que este dia serve. Criada pela Sociedade Portuguesa de Autores, esta data pretende salientar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa no mundo. Diria que é, também, uma boa para nos lembrar de ler autores nacionais e destacar a sua importância.

Nós, portugueses, temos uma certa tendência para gostar e dar mais valor a tudo o que seja estrangeiro e acabamos, muitas vezes, por esquecer o que é nosso. Vamos tentar mudar isso? Vamos tentar que os escritores portugueses não estejam em desvantagem nas nossas estantes? Sim, pode ser? Vamos lá!


Vamos ler os clássicos, recordar o que de bom já foi feito e as nossas raízes. Vamos ler os autores contemporâneos e incentivar a arte e a literatura em Portugal. Porque os jovens precisam de livros atuais, com temas e linguagem que lhes sejam próxima para os cativar. Amor com amor se paga. Leitores com bons livros se conquistam. E o que é nacional é mesmo bom, incluindo os livros atuais. 

Agora duas curiosidades: esta data foi escolhida, porque neste dia, em 1487, foi impresso o primeiro livro em Portugal, intitulado de Pentateuco e era escrito em hebraico. Já o primeiro livro escrito em língua portuguesa foi impresso a 4 de janeiro de 1497 e chamava-se Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto.

Dando um grande salto, do século XV para os dias de hoje, o que me deixa mesmo curiosa é saber qual o último livro português que leste.

Eu, foi Raparigas Como Nós, da Helena Magalhães. 

E tu?

Sugeres mais algum?





Marisa

4 comentários

  1. Ricardo Araújo é obrigatório :D

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  2. Temos autores extraordinários. E, de facto, é mesmo uma questão de nos predispormos a descobri-los. É provável que o número de autores estrangeiros esteja em maioria na minha estante, mas também sei que tenho procurado mais nos nossos. E isso enche-me o coração *-*

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